quarta-feira, 30 de maio de 2018

10 perguntas sobre gêmeos


Dizer a alguém que você é gêmeo gera reações engraçadas. Parece que as pessoas te olham como se você fosse um experimento científico. 

Por alguma razão, há todo um contexto místico envolvendo irmãos gêmeos. Que eles conseguem sentir o que o outro sente, saber o que o outro pensa, como se um elo mágico os interligasse. É verdade que temos facilidade em perceber quando nosso gêmeo está bem ou não, mas isso não tem nada a ver com magia ou poderes psíquicos. Simplesmente aprendemos a "ler" uma pessoa quando passamos muito tempo com ela. Sua mãe com certeza sabe do que eu estou falando. E, no caso de gêmeos... bem, ao contrário de irmãos que tem alguns anos de diferença, nós obviamente não temos lembranças de nossa vida como "filhos únicos". Nós já nascemos com nosso melhor amigo. Tivemos uma vida inteira para aperfeiçoarmos nossa capacidade de percepção. Se bobear, percebemos que algo incomoda nosso gêmeo antes mesmo que a nossa própria mãe.

Gêmeos também não são uma única entidade, uma única personalidade, dividida em dois corpos iguais. Não somos como Huguinho, Zezinho e Luisinho - aquele estereótipo de gêmeos que eu costumo definir como "compartilhadores de cérebro": falam igual, pensam igual, completam as frases um do outro... enfim, gêmeos que só são identificados pela cor do boné (isto quando não se vestem de forma absolutamente idêntica!). E, aqui, aproveito para deixar um recado para as futuras mamães de gêmeos: por favor, não vistam seus filhos com roupas iguais. À primeira vista, pode parecer lindo ver os dois irmãozinhos "combinandinho". Mas, com o tempo, essa atitude acaba sendo nociva, pois gera na criança o sentimento de que ela precisa ser igual ao irmão. Claro que irmãos, em geral, já passaram por situações em que foram comparados um com o outro, mas com gêmeos (univitelinos, principalmente) essa situação parece ser ainda pior, justamente por vivermos com esse estigma de "possuirmos o mesmo rosto". "Fulano é bom em matemática, mas o Ciclano não..." "Por que Ciclano consegue fazer isso e eu, que sou irmão dele, não consigo?". A resposta é muito simples: porque Ciclano e Fulano são pessoas diferentes. Possuem habilidades e aptidões diferentes, particulares de cada um. Parece bobo dizer isso, né? Mas não se engane: eu mesma levei muito tempo para entender isso. Não me martirizar tanto quando não conseguia ter o mesmo desempenho que a minha irmã. E me permitir ser mais gentil comigo mesma.

É difícil ver gêmeos serem tão bem representados na mídia. Quando não são os gêmeos clones, são os gêmeos opostos. Você sabe, os famosos "gêmeo do bem" e "gêmeo do mal". Ou a "gêmea-patricinha-cor-de-rosa" e a "gêmea-gótica-suave". Ou, ainda, os gêmeos que vivem resolvendo as coisas no tapa. (E quando chegam pra gente fazendo a piadinha dos "Super-gêmeos, ativar!"?. Sério, gente. Para. Tá ficando rude, já 😐). Raramente me identifico com gêmeos em filmes, livros, séries. Acredito que as únicas exceções foram Rin e Yukio de Blue Exorcist e Dipper e Mabel de Gravity Falls (Obrigada, Alex Hirsch, por fazer dois irmãos tão incríveis. Sério, eu bati palmas naquele diálogo em que a Wendy diz: "Wow, isso é telepatia de gêmeos?" e o Dipper responde: "Nah, isso é conversa fiada. Mas acredita que nossas alergias atacam ao mesmo tempo?"). Hikaru e Tsubasa, de Figure 17 também poderiam entrar nessa lista de gêmeos espetaculares, mas, bem... elas são um caso excepcional. (Neste exato momento, Heloísa está atrás de mim, gritando histericamente: "ASSISTAM FIGURE 17 POR FAVOR NUNCA PEDI NADA PRA VOCÊS!" Eu aconselho vocês a ouvirem-na 😉)

Ah, e se você já fez alguma destas perguntas a um gêmeo: não se sinta mal, nós não estamos bravas com você. É só que a gente meio que cansou de ouvir as mesmas coisas sempre, entende? Sabemos que, na maioria dos casos, essas perguntas não carregam nenhuma malícia e são feitas por pura curiosidade, mesmo (exceto a pergunta de "quem é a gêmea do mal". Sério, gente, vocês precisam parar de ver tanto dramalhão mexicano e novela da Globo. A vida é mais do que preto no branco 😂) 

E aí, bora inventar umas perguntas mais criativas para se fazer aos gêmeos? 😜

quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Convite - 5ª Edição do Dia do Quadrinho Nacional na Biblioteca Zink e Abertura da Exposição Re-pensando

Oi, pessoal! Tudo bem com vocês? Sei que o blog anda muito parado, mas desta vez tenho novidades!

Arte do cartaz por Debbie Garcia
Fui convidada a a participar da exposição RE-PENSANDO, organizada pelo Rafael Ghiraldelli e pela Debbie Garcia. A mostra propõe o debate acerca da representatividade feminina nas HQs, filmes, games e outras mídias; e faz parte da programação especial da Biblioteca Pública Municipal Prof. Ernesto Manoel Zink para comemorar o Dia do Quadrinho Nacional (que foi ontem, dia 30/01).

A abertura da exposição acontece nesse sábado, dia 03/02, às 15h30min, na Biblioteca Pública Municipal Prof. Ernesto Manoel Zink, em Campinas. Estarei lá expondo uma versão alternativa da personagem Ryuko Matoi do anime KILL la KILL (quem acompanha os stories no meu Instagram já deve ter visto uns spoilers). Venham lá pra me dar um "oi!" e prestigiar o trabalho de vários artistas incríveis! 😍

E, caso alguém não consiga ir especificamente neste sábado... Não se preocupe, pois a programação especial da Biblioteca Zink vai até o dia 28/02. Ou seja, não vai faltar oportunidade pra prestigiar as atividades. 😊

Você pode conferir a página do evento aqui e a da exposição aqui.

Bem, isso é tudo por enquanto! Espero que possamos nos ver lá! 😄

domingo, 24 de dezembro de 2017

Onde mora Papai Noel?

Esse ano foi bem fraco para o blog no que diz respeito a número de postagens (não que os anos anteriores também não tenham tido seus pontos baixos, mas este, em especial... é, tô de parabéns 😡). Volta e meia penso em escrever um post falando sobre a escassez de novos textos por aqui  - algo bem pessoal mesmo -, mas sempre acabo abandonando a ideia por achar que se tornaria algo melancólico demais. Calma, não é nada realmente sério... tá mais para um bloqueio criativo, uma sensação de querer experimentar coisas novas, criar personagens novos e histórias com temáticas bem diferentes das do Felício, e esse desejo acabou se tornando uma prioridade pra mim. É por essa razão que venho me dedicando cada vez mais a minha página pessoal, o Nuvens em Meu Café, e o meu Instagram. Não que eu não goste mais de Felício & Cia, mas ultimamente não tenho conseguido mais criar histórias interessantes para eles com a mesma frequência de anos atrás... e isso às vezes me leva a reflexões bem melancólicas, do tipo: "Não estou conseguindo criar por que eles são personagens ruins ou por que esse simplesmente não é mais o tipo de história que quero contar?". Mas aí olho pra trás e vejo que passar por essa fase foi necessário, que se eu não tivesse criado esses personagens, talvez não estivesse refletindo sobre a minha produção de agora. Talvez eles não sejam os melhores personagens do mundo, mas foram os primeiros. E mesmo que, com o tempo, eles comecem a aparecer com menos frequência, isso não significa que eu os tenha abandonado ou que eles tenham se tornado menos especiais.

Falei que não ia escrever textão melancólico, mas acabei escrevendo... Bom, desculpem o desabafo. Alguns vão dizer que é muito drama por causa de um desenho, mas quem trabalha com qualquer coisa que envolva criação de personagens sabe o quanto podemos nos apegar aos nossos filhotes :)

Enfim, o fato é que o ano todo quase não teve tirinha, mas no Natal vai ter! 🎉🎊 É uma promessa que fiz a mim mesma desde que entrei nesse maravilhoso mundo dos quadrinhos. 😄  

E de Taiwan também! 😱

Quando você reclama do seu Tio do Pavê das festas de fim de ano e depois descobre que você virou o Tio do Pavê:


E é isso aí! Feliz Natal, gente! Muita paz, saúde, prosperidade... Ah, e cuidado com as uvas passas no arroz e com a maçã na maionese! #abaixoaspassas #passasshallnotpass :P

domingo, 15 de outubro de 2017

domingo, 3 de setembro de 2017

O helicóptero tá vindo!!!

Ó o bicho vindo! Ó o bicho vindo!
Fazia tempo que não tínhamos uma tira da série Cenas da Vida Real, né? (Se bem, que ultimamente, eu só consigo imaginar tiras com essa temática que tenham eu e a Heloísa versão "kawaii-desu-neh"como protagonistas). Acho que tá bem fácil perceber qual música é esta, certo? Mas, em todo caso, aqui o link pra vocês apreciarem! 😉

terça-feira, 22 de agosto de 2017

O Fim está próximo! D:

Quer saber quem é o vovô da tira? Clica aqui! ;) 

Primeiro veio a teoria de que o mundo acabaria na virada do milênio. Nada feito, o Ano Novo de 2000 passou e continuamos vivinhos. A Terra também não sofreu o Segundo Impacto de 13 de setembro no mesmo ano, como Neon Genesis Evangelion previa - embora todos saibamos que uma outra tragédia aconteceu numa data bem próxima a essa, no ano de 2001. Daí veio 2012. Nada também. 2015: o Terceiro Impacto é iminente! - mentira, Evangelion também falhou aqui. Tô esperando 2036 chegar pra ver se a SERN vai realmente dominar o mundo com suas máquinas do tempo. Felizmente, até agora, a Organização não conseguiu nos achar...

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Bebês e Tecnologia #1


A inspiração para o Juninho (não me perguntem de onde o nome surgiu!) veio das nossas duas primas, que na época não tinham nem dois anos (depois delas, tivemos um priminho, que completou dois anos este ano, e, agora, estamos à espera de mais uma priminha, que chega por esses dias! 💗). Isso mesmo, não temos nenhum primo(a) com idade próxima a nossa, e essa diferença de idade gera várias situações engraçadas, como esta representada acima.

Lembro quando a nossa priminha mais velha (lê-se: quase quinze anos mais nova do que nós) chegou para nós com uma case de celular antiga e perguntou para que servia. Lógico que ela não acreditou quando explicamos que, antigamente, os celulares cabiam naquilo, muito menos quando dissemos que eles só serviam para atender e receber chamadas (quando muito, tocavam mp3 e tinham o jogo da cobrinha) e - o horror! - a tela não era touch! Realmente, a tecnologia evoluiu muito rápido: passamos de tijolos para telhas!

Pior é quando os professores da faculdade tentam explicar o que era uma fita VHS. "Olha, gente, não sei se vocês sabem - acho que não, vocês não são dessa época, né? -, mas há uns 15, 20 anos trás, existia um lugar chamado locadora. Era, tipo, um Netflix, só que tinha que ir até o local e alugar os filmes, que eram em VHS - vocês sabem o que é um VHS? Acho que não, também não é da época de vocês...". Nessas horas, tudo o que faço é revirar os olhos e dar um sorrisinho amarelo, mas a vontade que tenho é de falar: "EU SEI O QUE É UM VHS, FESSOR! Eu assisti O Rei Leão na fita verde, pô! Eu também sei que a gente tinha que devolver a fita rebobinada pra locadora (aliás, "rebobinar", hoje, é um verbo que não faz sentido, né?), senão tinha que pagar multa." Lógico que nem sempre os professores acreditam nisso. Aliás, eles ficam realmente surpresos quando revelo que peguei o finalzinho da câmera analógica e da internet discada, também. 

E eu acho que vou parar o post por aqui, porque senão vocês vão começar a perguntar a minha  idade e eu vou me sentir velha... 😳 Até a próxima!